Embora Londrina ainda não se reconheça como uma cidade turística, há um grande potencial para o crescimento do setor. A cidade já tem um movimento forte de turismo de negócios e eventos, com a rede hoteleira atingindo 100% de ocupação em várias ocasiões. No entanto, faltam investimentos e o reconhecimento oficial do turismo como um pilar da economia local.
Fábio Luporini, presidente da governança de turismo, destaca que é possível gerar dinheiro preservando a história. Ele defende que o patrimônio histórico não é empecilho para o desenvolvimento econômico, citando exemplos de estabelecimentos como Starbucks e Mc Donald’s que se instalaram em prédios históricos restaurados em outras partes do mundo. Em Londrina, essa mentalidade pode ser aplicada em prédios como a construção mais antiga da avenida Duque de Caxias, onde a fachada histórica pode ser preservada enquanto o interior é modernizado para novos usos comerciais.
A narrativa é um elemento fundamental para o turismo. O turista não quer apenas ver um local, ele quer ouvir a história por trás dele. Por isso, contar a história de cada bem, seja ele material ou imaterial, é essencial para atrair visitantes. Essa abordagem conduz à criação de roteiros turísticos, como o turismo arquitetônico, que explore não apenas os bens tombados, mas também outras construções de importância histórica e de engenharia.
Londrina possui diversas vertentes para o turismo, como o turismo religioso, arquitetônico, de eventos, de negócios, de bicicleta, gastronômico, rural e ecológico. Com o investimento adequado e uma mudança de mentalidade, a cidade pode usar seu patrimônio histórico e cultural para atrair ainda mais visitantes e movimentar a economia local.
Fontes: Secretaria Municipal de Cultura de Londrina – Diretoria de Patrimônio Cultural / Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss / EduCriativa.